5.1.- REDES INTELIGENTES E SISTEMAS DE POTÊNCIA

Devem à inclusão de energias renováveis em sistemas de energia eléctrica, a natureza descentralizada de geração de energia eléctrica é cada vez mais evidente. É por isso que a distribuição de fluxos de energia eléctrica se tornou um grande desafio porque, de acordo com as leis de Kirchhoff, a corrente eléctrica tende a circular, em maior medida, por linhas eléctricas com menor impedância. Isto causa um grande desequilíbrio nas redes eléctricas e a subsequente redução da eficiência. Os grandes progressos feitos em electrónica de potência permitiram desafiar as leis de Kirchhoff com sucesso, conseguindo controlar fluxos de potência nas redes eléctricas mais complexas.

Entre os desenvolvimentos tecnológicos de vanguarda integrados nas redes sem-estruturas inteligentes hoje em dia para controlar os fluxos de energia, existem: transformadores de mudança de fase (PST), sistemas de transmissão CA flexíveis (FACTOS), compensadores síncronos estáticos(STATCOM), capacitores de série controlada por tiristores (TCSC) e conversores de frequência estáticos (SFC). Estes tecnologias são instalados em certas subestações eléctricas para controlar os fluxos de potência da rede, bem como o factor de potência. Assim, melhora substancialmente a eficiência de todo o sistema eléctrico.

Graças a isto evolução tecnológica, que deu origem a redes inteligentes, foi possível integrar fontes de energia renováveis, tais como potência eólica e potência fotovoltaica, na rede, bem como incluir na sociedade actual veículos eléctricos. Por sua vez, isto reduziu significativamente gases com efeito de estufa (CO2).